54% do quadro societário do Montaury Pimenta, Machado & Vieira de Mello é formado por mulheres.
A banca Montaury Pimenta, Machado & Vieira de Mello Advogados, eleita Mais Admirada no anuário ANÁLISE ADVOCACIA, anunciou investimento na ascensão de lideranças femininas. De acordo com dados da Ordem de Advogados do Brasil (OAB), do universo de mais de 1,3 milhão de profissionais do setor jurídico, 624.285 são mulheres, um pouco mais de 48% do total. E, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, na magistratura, as mulheres representam 37,3% dos magistrados em atividade em todo o país.
De acordo com Joana de Mattos Siqueira, sócia e líder do Comitê de Diversidade e Inclusão, eliminar a desigualdade de gênero é essencial para a construção de uma sociedade inclusiva, bem como para a formação de cidadãos que respeitem os direitos humanos, sem discriminação ou preconceitos.
"Para os próximos anos, acreditamos que a presença feminina na área jurídica será cada vez mais forte. Um crescente número de pesquisas indica que empresas com uma massa crítica de executivas de nível sênior tendem a superar financeiramente seus concorrentes", afirma Joana Siqueira, sócia da banca.
Ao todo, toda a segunda geração do Comitê Executivo do escritório Montaury Pimenta, Machado & Vieira de Mello Advogados, são formada por mulheres, duas lideram o setor de Marcas e duas no Contencioso.
É fundamental que as organizações incentivem as mulheres a ocuparem cada vez mais espaços, principalmente os de liderança. Estudos indicam que as mulheres possuem um estilo mais construtivo de liderança, trabalham melhor em equipe, constroem boas relações com colegas e promovem mudanças mais facilmente.
Para Joana, as barreiras que impedem o avanço das mulheres em direção aos cargos de liderança são, na maioria dos casos, baseadas em percepções sobre a capacidade feminina de liderar bem como numa possível vulnerabilidade por questões familiares.
"A mulher, sim, tem o instinto maternal, mas tal instinto deve ser aproveitado para o estilo construtivo de liderança feminino, pois aflora a empatia e resiliência", finaliza a sócia.
