Elaborado em parceria pelo INPI, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e o Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO), o documento “A contribuição econômica das indústrias intensivas em Direitos de Propriedade Intelectual (DPIs) no Brasil” foi lançado no dia 4 de fevereiro, durante o evento IP Key LA Summit, no Rio de Janeiro.
O estudo abrange diferentes DPIs, incluindo patentes de invenção, marcas, desenhos industriais, direitos autorais, indicações geográficas e cultivares, com um enfoque especial em tecnologias verdes. Os setores considerados intensivos em DPIs são aqueles que apresentam um número de registros por trabalhador acima da média, em comparação com outros setores que utilizam esses direitos.
A pesquisa identificou 461 setores intensivos em DPIs no Brasil no período de 2017 a 2022. Os resultados mostram que mais da metade (54%) desses setores fazem uso intensivo de mais de um direito de PI. Além disso, 93% dos setores intensivos em direitos autorais também são intensivos em marcas, enquanto 52% dos setores intensivos em patentes de invenção possuem alta utilização de desenhos industriais, e 48% também se destacam no uso de marcas.